terça-feira, 29 de maio de 2012

Folhas - "Um amor verdadeiro"

“Lá fora o vento levava folhas velhas caída de árvores se renovando.”  

 “Ela tirou da manga a sua última carta”
- Entre, por favor!- disse com um sorriso confortável e usou de seu olhar sensual.
Ele entrou. Sorriso tímido. Tentando não ver o quanto ela era linda e desejada.
Ela ofereceu uma bebida. Ele recusou. Café! Ele recusou. Água...
Ela então se aproximou quase meio centímetro de distância, provocando-o descaradamente. Ele ainda inibido, sorriu tímido.
- Sr. Jorge. Tá calor não tá...
- É...
Ela então pegou em sua mão e a alisou suavemente.
Há muito tempo Jorge não sentia o carinho de uma mulher... Engoliu a seco. E ela percebeu. Era tudo o que queria para se livrar do aluguel.
- Sabe seu Jorge eu to triste, sabia. Não vou poder pagar o senhor esse mês.
Jorge recuou a sua mão bruscamente.
- Eu sabia...
Samanta desfez toda a sua áurea sensual.
- Tá bom seu Jorge. Eu não tenho dinheiro para pagar o aluguel, mas também não posso deixar os meus filhos sem lar e sem escola. O dinheiro da pensão deles mal da para a alimentação e roupa e o meu trabalha ainda continua me pagando mal.
- E por isso a senhora...
- Me prostituiria sim. Já pedi dinheiro emprestado para Deus e todo mundo. Não tenho mais cara de pedir dinheiro emprestado. Eu venderia meu corpo sim para alimentar e educar os meus filhos... Não posso ver eles sem comida e sem escola...
-Nossa...
- O que foi.
- A senhora é uma mulher de fibra.
- Tenho que ser não tenho opção. O senhor disse de fibra...
- Sim uma mãe que venderia o próprio corpo para alimenta e educar os filhos...
- Eu mataria por eles...
- Nossa... Dona Samanta. Eu, eu...
- O que seu Jorge...
- Eu tenho problemas com a minha esposa...
“Ah esses homens” – pensou Samanta.
- Ela tá doente? – velha desculpa
-Não! Ela é distante. Acho que se casou comigo por dinheiro. Olhe para mim, sou baixo magro, não tenho beleza...
- Que isso seu Jorge, isso é coisa de sua cabeça.
Jorge coçou a cabeça.
-Não é não. Um homem sente quando é desejado ou não...
-Sério! Nossa que coragem do senhor em dizer isso.
- Tenho que dizer que não tenho opção. Quando a senhora veio para cima de mim, eu pensei que estivesse afim de mim e não para se salvar do aluguel.
-Ah me desculpa é que nunca tivemos essa conversa...
-É. Mas tá tudo bem. Deixa o aluguel. E  quando tiver dinheiro você me paga. Até logo...
- Espera! Vamos tomar um café.
- A senhora está com pena de mim!
- Não, eu estou encantada com a sua coragem.
- É pelo aluguel.
- Não é pelo prazer de conhecer alguém tão forte em se expor. Eu sempre tive homens truculentos, mas não me lembro de nenhum com tanta coragem...
Jorge aceitou o café. E Samanta o serviu com prazer inédito em sua vida. Lá fora o vento levava folhas velhas caídas de árvores se renovando. 
Jorge mais tarde convidou Samanta para almoçar. Depois foram ao supermercado, e compraram comida para um mês todo. Todos os dias, agora Jorge almoçava com Samanta. Descobrindo um o prazer de estar ao lado do outro. E como folhas velhas, já não enxergavam corpos.



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terça-feira, 15 de maio de 2012

Não apague o menino do menino.


Naquele final de férias de julho, num frio não muito frio que soprava. A molecada teve a oportunidade de ir jogar num campo de uma chácara próxima. Nada extravagante, nem que se poderia dizer. Nossa que estrutura! Era um campo simples, mas com uma boa grama e era o que bastava.
Deu para forma dois times completo e alguns de reserva apenas apreciando. Ninguém se importava se não fosse daquela vez, viria outra. Moleque é assim, tá sempre esperando o próximo jogo.O jogo se deu, e como todo jogo: Um time ganhava e outro corria atrás para não perder.
Até que do nada, do tempo algum que se lembravam Ele apareceu. Parando o jogo tomando a todos de surpresa no começo e algum medo depois.
Ele também se assustou, não queria parar o jogo. Não queria acabar com a brincadeira de todos.
Ele estava contente a principio, mas depois ficou sério, quase que triste. Parou não deu mais passo algum.
Um silêncio persistiu e Ele percebeu que teria que ir embora. Virou-se para ir embora...
- Que jogar com a gente! – gritou um dos meninos sem medo algum percebendo que ele queria jogar. Menino é assim mesmo sempre sabe quando outro menino quer jogar.
Ele voltou e olhou para todos ainda olhando para ele.
- Mas eu tenho dois metros e dez...
- E daí, joga no gol. – disse um dos meninos.
- Mas já tem goleiro!- disse Ele, esperançoso.
- Não tem problema eu saio depois eu jogo.  – disse o goleiro de um time.
Ele ficou contente e correu para o gol.
- Não, não, joga no meu time... - disse a molecado do outro time.
Pronto começou uma celeuma para decidir qual dos times Ele jogaria. E Ele nunca se sentiu tão aceito em sua vida. Acabaram decidindo como todo moleque no par ou impar. E pronto Ele começou a jogar e se mostrou bom goleiro. Jogou no time que estava perdendo e um empate parecia mais provável. Ele segurava todas as bolas com a sua altura e destreza.
Ele se chamava Roberto, tinha 12 anos e sofria a anomalia que o fazia crescer além do que achamos padrão. E mesmo com dois metros e dez, era um menino que gostava de brincar.  E mesmo que na vida viesse a sofrer preconceitos, nunca iria esquecer aquele jogo e outros que vieram. Dando a ele a alegria de ser criança e brincar e a todos os demais meninos, a importante sabedoria de que não se devem apagar os meninos dos meninos. E quando homens, nunca deixar que alguém “diferente” não participe do jogo se quiser jogar.

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terça-feira, 8 de maio de 2012

Todo problema tem pelo menos 3 soluções.

Temos sempre o hábito de olhar tudo apenas de um ângulo.


Indo trabalhar a pé em um dia chuvoso me deparei com a situação de que me irritava muito. Era Janeiro e no percurso para o trabalho havia uma poça imensa que a chuva constante alimentava e nunca deixava vazia. E os carros passavam e jogavam águas em que estivesse passando pela calçada lateral.

E por vezes fui  premiado com essa água.  Eu ficava puto. Xingava os caras e as vezes até mal dizia.  – Não é fácil numa segunda feira chuvosa ser molhado por carros em alta velocidade. E se apresentar ao trabalho todo ensopado.
Mas depois vi que tudo pode ser contornado. Eu tive a opção de ir por outra rua e não ser molhado.

Ou então comprar uma capa de chuva dessas que protegem todo o corpo, já que o guarda-chuva apenas me protege da chuva. Simples não, melhor do que ficar xingando ou ser molhado. 

Os carros não podiam parar a sua velocidade. A chuva não podia parar de cair, eu não podia deixar de ir trabalhar. 

Depois pedi para a prefeitura recapear os asfalto e tirar a poça o que demorou mais.

Mas a questão é que sempre podemos encontrar três ou mais soluções para um problema, e se desesperar ou se afligir certamente  vai criar novos problemas.

O bom senso, a paciência, nos ajudas a compreender a ver soluções onde  a gente  quer xingar, ou se desesperar. Fala pra mim! Pra que?


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domingo, 6 de maio de 2012

AMOR X PAIXÃO


O velho dilema humano, para o bem ou para o bem.


Algumas pessoas têm o dom ou a magia ou feitiço, sei lá o que de nos tirar da órbita natural de nossa vida e seu dia-a dia.
Basta olharmos para os seus olhos, e ver que algo mais forte que nós nos faz atraímos para o seu mundo.  Quase lhe entregamos a alma.

                Às vezes é paixão às vezes não. Mas não é amor.


Uma vez em minha vida senti essa atração forte. E inexperiente entreguei a minha vida a ela. Não deu certo.  Porque me “fodi” legal.

Perdi parâmetros, referências e o pior de tudo, perdi os meus sonhos. E não pude evitar. Os seus olhos, me atraiam me roubavam para a sua vida. Eu não conseguia viver sem ela e mesmo assim não estava feliz. Deixe de viver, para viver somente para ela.

Foi um tombo gigantesco e que fui me recuperar anos depois e pude ver então o quanto a minha vida, os meus sonhos, a minha alma são preciosos. É minha, e não se entrega a ninguém.

O amor sim ele sabe do valor da alma do amado.

E quem ama respeita a outra alma porque respeita a própria alma. Respeita os sonhos do outro porque respeita os próprios sonhos. Respeita o desejo do outro porque respeita os próprios desejos.

Na verdade essa pessoa que me roubou a alma era carente e desesperada. Não sabia o que era o amor. Não era feliz.

E me fez ver que a infelicidade de um ser pode ser tão forte quanto à felicidade e assim te atrair.

Foi uma lição dura e cruel, que me fez amadurecer e entender mais da vida. Posso dizer que me fortaleceu.

                         Na vida é inevitável viver.



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“A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.”

William Shakespeare

Dramaturgo e poeta inglês, William Shakespeare é reconhecido como o maior dramaturgo de todos os tempos.

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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