quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Efeito Sombra.

Acabo de ler  O Efeito Sombra, dos três autores: Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson. No qual qual vão a fundo na questão que sempre me interessou. O nosso eu, o eu que temos é está sempre escondido pelo eu social que mantemos. Nunca gostei de literatura de auto ajuda, acho que são pífias e relutei ao ler esse livro que ganhei, por pensar que se tratava de outro livro de auto ajuda. Mas,  enquanto estava lendo  também ia descobrindo em mim a sombra que nos faz derrapar, sofrer e até pagar micos. E desde que criamos essas sombras, ou traumas e frustrações e medos, nos a alimentamos e trazemos para o nosso dia a dia.  Claro que um livro seja ele qual for não vai resolver todos os problemas de sua vida, mas pode lhe dar umas boas dicas de como lidar com o seu eu. Esse ser cheio de medo e desejos, esperanças e frustrações que convive em nós. O importante é saber reconhecer e encarar  tudo que temos dentro de nós, e apreender a lidar com esses sentimentos, onde o contrario são esses sentimentos mal resolvidos e guardados em nossa alma  que iram manipular a nossa vida.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O mundo também é o lugar onde estamos.


Encontrei dia desses um amigo muito querido e caro, que depois de alguns anos morando fora do país prestando serviços para uma grande empresa de construção civil, regressou já afoito com a volta. Ele está muito bem, teve três filhos em três continentes e de três mães respectivamente de nacionalidades distintas. E assim leva a vida. Esse meu amigo é um desses que não consegue “esquentar o lugar” ficar por muito tempo num mesmo lugar. E foi exatamente ai que toquei num assunto que ele retornou.

- Eu não consigo ficar parado, estou girando como o mundo. Eu não consigo ficar parado como você.

Eu senti que ele tocou a fundo.

- Parado? Eu trabalho todos os dias.

-Sim, mas está sempre no mesmo lugar.

Ele teve razão o que me deixou calado.

- Lembra quando éramos mais jovens! A gente tinha a pretensão de mudar o mundo. – Eu disse.

- E ai está você parado, há quanto tempo está nesse cargo de gerente de uma loja?

- 16 anos.

- E em dezesseis anos o que você fez pelo mundo?

Então pensei, me sentindo sufocado por aquela arrogância de meu amigo. E click! Ascendeu uma luz.

- Bem nesses dezesseis anos. Eu me casei, tive dois filhos que os educo até hoje. Por varias vezes dei o ombro a vários amigos que precisavam de um ombro amigo para desabafar. Também implantei um serviço de coleta seletiva na loja, ajudando o meio ambiente. Troquei todas as lâmpadas incandescentes por fluorescente aliviando a pressão sobre o meio ambiente. Contribuiu para o INSS que paga a aposentadoria de outros que como eu trabalharam muito. Dou emprego a tantos ajudando os meus vendedores a fechar vendas. Não jogo papel no chão das ruas, para não causar enchentes. Não bebo ao dirigir. Votei em homens que bem ou mal mudaram a miséria desse país. Assinei protestos para melhorar a educação. No final da noite sempre converso com os meus filhos, para a gente nunca perder o contato e fazer deles pessoas melhores para um mundo melhor. De alguma forma estamos sempre cativando a alegria, a ajuda entre amigos e parentes. E não fiz muito pelo mundo, apenas tentei ser o melhor para as pessoas que estão ao meu redor, no meu convívio. Porque é essa parte do mundo que conheço e vivo. Não eu não viajo por todo o planeta criando filhos aqui e ali. Aliás, você sabe o nome de seus filhos. Os vê sempre? E por esses dezesseis anos o que você fez por todos os lugares que passou?

Ele então sorriu amarelo. Certamente bebeu todas comeu todas se esqueceu de todas, viveu a sua maneira em seu mundo.

O meu mundo, era esse que ele criticava, onde também é parte do mundo que eu um dia pretendi mudar.

 

Outra Grande Reportagem da SIC

 Sonhos, desejos e sentimentos que expressão a certeza da existência de uma alma humana.

Acreditamos sempre que o lugar onde estamos é o lugar certo e que o distante é, assim tão longe é sempre o outro lugar.... Para os europeus o Brasil é um país que fica no fim do mundo, para nós brasileiros a Europa é o fim do mundo. E assim vamos tocando a nossa vida.  E esquecemos que tanto lá como cá, existem  as pessoas e as pessoas mesmo que nessa distancia que sempre cultivamos são iguais em seus sentimentos e desejos, dores e sonhos. Não há diferença cultural, econômica ou politica que faça um tunisiano diferenciar-se de um venezuelano, nem um chinês não querer a liberdade como um russo quer o bem estar, tão pouco um Carajá e um tibetano quererem expressar a sua religiosidade, porque todos somos humanos. 
Neste domingo logo após ver o meu Corinthians perde de 3x1 do Santos  seletando os canais,vi uma reportagem na SIC internacional a tv de Portugal que net retransmite   sobre sentimentos e desejos, sonhos e dores de um jovem português que nasceu Maria Rita, mas sempre se viu como  João Pedro. E como João Pedro nunca se sentiu Maria Rita. Uma bela reportagem do repórter Pedro Coelho, onde narra a coragem e a força desse ser humano. João Pedro desde os três anos de idade sabia que não era Maria Rita. E numa passagem emocionante relata que quando criança todos os dias ao acorda levantava o cobertor para ver se o seu pipi havia nascido tão era o se desejo de não ter aquele corpo de menina porque nasceu menino.
A Vida, a força criadora o destino, Deus ou a natureza não segue os nossos conceitos, porque sabem que a vida é bem mais diversa e complexa e divertida  do que apreendemos até agora. E no Caso de João Pedro, não se trata de um desvio da evolução, a vida sabia claramente o que queria e quer nos dizer. Todo ser é corpo, sentimentos e desejos, medos e sonhos, o que nos leva a crer realmente que há uma alma.  E como diz o grande poeta da língua portuguesa. Fernando Pessoa. 
Tudo afinal vale a pena quando a alma não é pequena.
João Pedro, passou por dificuldades, humilhações, e desespero em sua jornada nessa vida, sendo um homem em um corpo de mulher, mas não perdeu a força o brilho em seus olhos de realizar os seus desejos e sonhos. E sempre teve ao seu lado pai e mãe. Novamente a família dando conforto e força para sua jornada. Provando realmente o que é a instituição família, ajudar um ao outro, compreender um ao outro. Afirmando que família é essa união, essa força. 
João Pedro que nasceu Maria Rita, e que como mulher era bonita e como homem se mantém belo como é comum aos portugueses hoje está a um passo de realizar o seus desejos de ser o que realmente é.
Poderia ter se matado, se escondido para sempre, entrado em depressão ou criado um câncer ou então revolto ter se tornado um fundamentalista religioso desses tão comum hoje em dia. Mas João Pedro tem coragem suficiente para dizer a este mundo ao que veio. 
  


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

amar não é fácil



"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. "
 Frase de Clarice Lispector



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pense.

"O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade."
 Clarice Lispector  a grande escritora tem razão o futuro é filho do passado. Clarice é  autora de romances indespensaveis entre eles. "Maçã no escuro", "A paixão segundo G. H" e "Água Viva."

domingo, 11 de setembro de 2011

A liberdade é eterna.

Hoje 11 de Setembro, dez anos após o atentado aos EUA, podemos entender que a liberdade é eterna porque a vida é liberdade e a vida é eterna. Esta sempre se renovando, experimentando novas formas de vida, criando formas de vida e formas de vida com consciência de que se esta vivo.

A vida esta sempre vivendo.Após atentados terroristas, após destruição ambiental, após ideologias, após sóis que  se explodem, e planetas inteiros que se vão, a vida sempre persiste. Porque é livre, e essa liberdade  está no DNA de cada ser humano. A liberdade é eterna, por isso é paciente. Os ditadores são breves por isso estão sempre em desespero.

Bin Ladem se foi, Bush se foi, as torres gêmeas se foram, mas o povo americano está ai vivendo. O povo americano são pessoas, e pessoas vivas, com o DNA da liberdade, assim como os árabes que estão tirando os seus ditadores. Assim como em meu país as pessoas lutaram para derrubar os ditadores, Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai.Peru, Colômbia. Assim como os Europeus derrubaram Franco, Salazar, Hitler, Mussolini.

Os franceses derrubaram os seus reis tiranos, depois os argelinos lutaram contra a ditadura francesa em seu território. E os russos se desfizeram do comunismo.

Os sul africanos derrubaram o Apartheid. Mostrando que a vida é livre. Assim como os cubanos iram ter liberdade e os venezuelanos, e depois os  norte-coreanos e os chineses, e iranianos e todos os países em ditadura na África. A história sempre nos disse que as ditaduras são breves. O Talibã foi destruído junto com os atentados. Ninguém os quer. 

Claro que outros ditadores iram surgir, surgem a todos instante. E surgem também pequenos terroristas em  nosso dia a dia sempre nos causando algum tipo de medo. Medo religioso, medo politico, medo de sobrevivência. 

Dependência de drogas. Não deem ouvidos a eles, porque   a vida nunca deixara de considerar que eles são breves diante de sua eternidade. 

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Algumas considerações sobre sentimentos.

Alguns homens que dispensaram o seu tempo pensando no pensar e como funciona essa nossa maquina chamada cérebro e sua alma chamada consciência. Nunca tivera duvida de que o sentimento é o grande produto desses dois caras, cérebro e consciência.

É sentir, ter sentimento e saber que ele sente, é importante para dar alguns norte quando estamos perdido e constantemente estamos.
Por isso surgiu uma palavra chamada, projeção.
Sempre que não queremos sentir o que sentimos, ou fingir  não sentir o que  sentimos usamos de projeção.

E claro projetamos sempre no outro, criamos o inimigo. O nosso fracasso financeiro e porque os meus pais eram pobres ou o Brasil é injusto. O meu amor não deu certo, porque tem um monte de gente botando olho gordo. A culpa é do diabo, da macumba, da imoralidade. Mas afinal se temos o livre arbítrio podemos nos livras de tudo isso. Não podemos? Dificilmente conseguira se livrar se não entender os seus sentimentos.

Assim:

O seu sentimento de ciumes vem do conhecimento de que você tem alguma atração a mais além da pessoa amada, ou outro sentimento de algum inferioridade com o seu equipamento de prazer e amor. Sim! E  seu eu possa amar outra pessoa além da pessoa que estou , a minha amada também pode.

O seu sentimento de preconceito vem de que você é inferior e tem algum sentimento que os outros vão condenar. Condenar o outro sempre alivia a nosso própria condenação.

E temer a condenação do outro sobre nos   causa algum sentimento inferior que por sua vez causa o sentimento de superioridade. Eu não sou igual a ele, sou melhor.

E assim vamos nos enganando por muito tempo, talvez por todo uma vida. E nos enganando vamos nos machucando e machucando outros. Ai surge o sentimento de culpa e de injustiça.

Não precisamos idealizar achando que temos que ser o melhor ou o pior. Temos que ser honesto com nossos sentimentos e saber o porque sentimos.

Você conhece os seus sentimentos?

É uma pergunta pesada, que revela logo quem somos.  Para muitos é uma pergunta cara, cara de mais para se feita. Como é que é? Se eu conheço os meus sentimentos? Eu tenho mais o que pensar.
Pronto ai esta.  Perguntar a seus sentimentos sobre eles, deve ser mais difícil ainda.
Porque eu  sinto medo? De onde vem o medo em mim?
Porque tenho arrogância, de onde vem essa arrogância
Porque tenho que culpar o outro sempre de meus problemas. 
Porque sinto preconceito contra .... e de onde vem esse preconceito.
Porque me sinto superior aos demais. E de onde vem esse sentimento de ser superior.
Porque sinto ciumes?
E como diria o rishi védico
" você não está no mundo, o mundo está em você".
Então se pergunte onde começou o seu sentimento de arrogãncia e porque.
E se pergunte de onde vem o seu preconceito por... e porque.
O seu  ciúmes  é porque...
E assustador se perguntar o porque de nossos sentimentos. Mas a escolha é sua. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Exercício para a paz pessoal.

Não é fácil a paz. Todos nós sabemos. Mas a paz seja entre países  ou entre o relacionamento entre pessoas, precisa antes de tudo que se desarme.  Se desarme dos ódios, do orgulho e do interesse barato e mesquinho que nos humanos temos de sobra. Se desarme da amargura e da terrível insegurança que a diferença do outro nos causa.  E ai vem a casca mais dura de descascar de nossa violência. Porque o ódio, o orgulho e os interesses estão tão enraizados em nós que a menor ideia de tira-los, acreditamos que vá tirar uma parte de nós. Em alguns casos, ou alguma pessoas talvez seja a maior parte dela. Tão acostumada ao ódio que não se vê sem ele. E ai é que está a questão. Se perder sim essa parte, de si, mas não se perde o seu eu. Não somos violência, ódio, amargura. Apreendemos esses sentimentos, como apreendemos o amor, a compreensão.
E, o lucro é maior para todos quando há compreensão e respeito. Isso pode parecer coisa de pacifista  de boteco, mas é na realidade a nossa única saída para fugir da dor, da tragédia de cada um, da guerra de todos.
Porque lidar consigo, com o eu que está em cada um, é a tarefa mais árdua mas também a que mais te engrandece e te faz mais forte. E todo ser forte, evita o ódio, o interesse barato e o orgulho desnecessário.O caminho do sucesso pessoal se torna mais fácil, mesmo encontrando as dificuldades e obstáculos que surgem.Basta olhar para a história do mundo, e de pessoas que conseguiram a realização. As que fracassaram sempre levaram o ódio e amargura consigo, as que triunfaram tiraram essa casca. E triunfar não quer dizer ser o rei.Apenas ser o ser que se é. Reino algum vale a troca de se ser o que se é.

domingo, 28 de agosto de 2011

Amor, fé e a intolerância.


Hoje dia 28 de Agosto, agora pela manhã  fui ao supermercado Extra comprar algo para comer, nesse dia de sol e quente depois de um frio desagradável, mas necessário.

Moro próximo a igreja matriz Nossa Senhora do Desterro no centro de Jundiaí e passando por ela par ir ao Extra, encontrei um grupo de religiosos afro-brasileiros, próximo a igreja exercendo a sua fé. E  parei par observa-los, e vi que um grupo de pessoas da religião 

Testemunha de Jeová passaram com suas pastas habituais e observaram e depois seguiram o seu caminho. Achei a cena linda demais. Onde varias religiões compartilhando a mesma manhã cada uma respeitando a outra.  Exatamente como diz o bom senso e o respeito e amor que todas as religiões verdadeiras pregam.  Então ao voltar do Extra pelo mesmo caminho, vi que o grupo religioso afro realizava uma passeata para pedir respeito a fé que exercer.  E devem ser respeitados mesmo. 

Como toda pessoa que tenha a sua religião. Eu particularmente não tenho religião e já mais admito que pessoa alguma se meta em minha fé. Toda religião deve ser respeitada, mesmo quem não tem religião. Porque a história nos diz quando a intolerância é exercida. Adolfo Hitler exerceu essa intolerância totalmente, matando milhões de Judeus, Ciganos, testemunha de Jeová, homossexuais, espíritas, católicos poloneses.

A intolerância surge com pequenos ódios, pequenas frases de desprezo pelo outro e por sua crença e ela cresce se transforma e ódio mortal e ai surge a guerras. E todos sabem que numa guerra só há um vencedor , a morte. A morte e toda a dor que causa a quem morre e que está vivo.

Esta na hora de se dar ouvido a luz do bom senso e da pluralidade e diversidade. Assim como foi criado a mundo.Por isso vamos da um viva aos:Católicos,Evangélicos,Espíritas,Muçulmanos,Judeus,Budistas,Umbandistas,Protestantes,TestemunhasdeJeová,Ciganos, Candomblé,Essênios,Druidas,Celtas,Congregação,AssembleiadeDeus,Mórmons, Messiânicos, Seicho-no-ie. Ateus, Agnósticos. 
Viva o Brasil, o estado Judeu, o estado palestino a democracia e o respeito a todas as vidas e cada vida com a sua religião. Porque a vida só celebra a diversidade.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Um truque numa jogada - parte I

A coragem, a honestidade e um momento de fraqueza.

Doze milhões  de reais e suas vidas estavam em jogo, e para salvar a vida  teriam  que colocar outra vida na jogada.  Eram em três, mais os doze milhões e uma terceira pessoa, seria um numero cabalístico se acreditassem. Mas o desespero de salvar suas vidas e a ganancia que os levou a essa situação, os cegaram de qualquer outra possibilidade nessa vida tão cheia de possibilidades.
Heitor, Igor e Plínio  sempre foram honestos em suas funções  no maior banco  privado do país. Nunca quiseram nada além do que já tinham conquistado com o próprio trabalho.Ao menos nunca pensaram nesse assunto. Até que um dia Heitor,  descobriu uma tela de computador aberta e com um  saldo positivo de doze milhões. Doze milhões instigando-o a toma-los para si. Como era habitual Heitor verificou o destino daquela conta para o procedimento normal. E constatou assustado no inicio que não havia um dono especifico daquela conta. Pela primeira vez em sua vida, viu que o sistema disponibilizou doze milhões para o primeiro que ali chegasse. Heitor verificou novamente, e novamente todas as possibilidades, todas as falhas do sistema , todas as normas de segurança que conhecia e nada. A central de compensação do banco já ia fechar, e na duvida Heitor transferiu todo aquele dinheiro para a conta poupança de seu filho correndo risco  de ser pego e perder tudo o que conquistou até ali. Principalmente a sua honra e a paz, mas os doze milhões sem dono algum e disponíveis no sistema, não lhe deram alternativa além de toma-lo para si. Então suando e nervoso após a transferência dos doze milhões, fechou o programa  e com uma senha que criou, manteve-o sobre o seu domínio. Depois ligou para Igor e Plínio marcando um barzinho naquela quarta-feira .
Após um martine.
- Doze milhões! - engasgou Plínio.
Igor, se encostou na cadeira respirando fundo. Era inacreditável para todos até mesmo para Heitor.
- Eu não pude resistir. Isso nunca me aconteceu. Mas doze milhões....São doze milhões.
- Alguma sobra do banco?
- Algum desvio?
- Pode ser, pode ser. Mas o dinheiro estava lá disponível e até parece coisas do céu.- respondeu Heitor a Igor e Plínio.
Um breve silêncio, um olhou para o outro.
- Você tem certeza de que não havia dono!
- Claro. E eu mesmo Plínio, testei todos as possibilidades. -Heitor balbuciou para os dois.- Agora imagem quatro milhões para cada um de nós.
Assim como Heitor, Plínio e Igor não puderam resistir.

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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