sábado, 4 de junho de 2011

A sua opinão.


"Deixe o seu comentário, a sua opinião é muito importante porque você é único nesse planeta, nesse universo. Vamos lá deixe um comentário sobre o que desejar para que outros possam desfrutar." 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aqua Lilás!

"Enxerguei numa tarde escura de frio leve o perigo de dois metros de solidão
Empurrei a morte.
Fechei a porta na cara da sorte.
Sorte que te encontrei."
Por Ulisses Sebrian

Por mim!

" Um passo à trás e encontrei a ignorância
dois passos a frente encontrei a persistência
Numa volta encontrei a arrogância
num alivío, segui enfrente e dei de cara com a esperança."
Por Ulisses Sebrian

Sabores antigos.

Sabores que  vem de bons momentos de nossa infância.

Dia desses eu tive essa deliciosa experiência, quando ao passar por uma padaria, senti um aroma especial de pão saindo do formo.
E me lembrei rapidamente de minha infância quando as "duas horas da tarde" todos os dias  a minha avó nos chamávamos para tomar o café da tarde onde ela comprava esses pães quentinhos e com o aroma de que saiu do formo aquele instante. Era um momento de carinho e cuidados que ela nos dava. E por mais dificuldades que a família tinha, esses momentos eram sagrados.Ali a mesa, ela nos servia café quente, leite o pão e uma deliciosa manteiga que ela mesmo fazia. Eu ,  meus irmãos e os  meus primos, morávamos todos próximos e todos os dias estavamos ali deliciando o seu café. Falávamos com ela  sobre coisas da família e da escola e de nossas brincadeiras. Ela contava histórias de todas as categorias. E assim ao sabor daquele café da tarde, o aroma do pão quentinho e suas histórias , essa minha avó maravilhosa ia nos ensinando um pouco da vida. E fez efeito, fortificou a mim  meus irmãos e meus primos. De alguma forma, apreendemos o quanto é importante ter diálogos entre todos da família, amigos e colegas de trabalho.
Obrigado vo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nós depois de nossos ancestrais.

Fim de semana desses estive no vale do Ribeira aqui próximo de São Paulo e onde esta localizada a famosa caverna do diabo. É um lugar ainda que podemos encontrar  matas nativas, aves e a  nítida impressão de que, fosse quem fosse os nossos ancestrais, esses caras eram muito bom. Verdadeiros seres capazes de superar todas as adversidade da natureza e sobreviver a tudo o que  lhes impunha. Reclamamos das cidades e do dia a dia corrido. Mas a verdade é que temos comida na geladeira, fogo no fogão. Proteção que as paredes e os telhados nos dão. Podemos conversar com o mundo todo, tomar banho regularmente e dormir em camas confortáveis e limpas sem o medo de que algum tigre-dente-de-sabre ou urso gigantesco nos devore. Na verdade por mais simples que seja uma casa, ela tem mais conforto e nos da mais conforto do que os palácios dos antigos faraós. Claro que temos nossas dificuldades, doenças novas e o nosso maior inimigo é o nosso próximo, um igual a nós. E é o que temos que apreender agora nessa etapa da evolução a superar. Sobreviver a nós próprios. Mas vamos lá.  Quem sabe no futuro alguém escreva sobre nós e  nos compare com seu momento, dizendo que  o maior desafio deles, o maior inimigo não é mais outro ser humano ou  algum ser da natureza selvagem desse planeta, mas talvez  uma viagem interplanetária. Queira Deus, que sim!

Saudades.

Há momentos na vida que sentimos uma saudade do que não vivemos.

Quando entrei no shopping  para comprar um presente para um amigo , dei de cara , corpo e um sorriso lindo, com um passado que de tão distante eu nem mais me lembrava.
Ela me sorriu.
- Hélio. Hélinho! - Ela me disse tão feliz ao me ver que me contaminou.
- Apereira! - Eu disse de imediato.
- Não me chame assim. Meu nome é Juliana.
- Claro! É que Apereira ficou forte marcante.
- Entendo! Como vai!

Apereira. Esse não era o seu nome, Pereira era o seu sobrenome. Mas na escola todos a chamavamos de Apereira, para simplesmente humilha-lá. Todos fazíamos isso.O que hoje todos dizem como Bulling. Na verdade, o que queríamos era distância de Apereira. Porque algumas de suas colegas, haviam estabelecido que Juliana, Apereira fosse posta na geladeira. Estávamos no ensino básico e esse tipo de discrimação era bastante comum.

Bem, na epóca os meninos queriam ficar com as meninas mais legais. Apereira, não era  bonita. Era magra, mais alta que todos e  por isso preferimos ficar com as demais. Até que um dia, tive que pedir ajudar a  Juliana, ou Apereira. Se tratava de um trabalho de história o que era o meu fraco. E Apereira foi até a minha casa e começamos a estudar juntos. E eu tolo que era, fiquei com medo de que algum amigo viesse a saber de que Apereira esteve em casa me ajudando a estudar história.

Mas eu precisava muito, e  ficamos estudando o dia todo. E num dado momento me vi  tomado por Apereira dando atenção para a minha necessidade e com vontade e carinho que se dedicava. E com o seu ensinamento pratico e direto eu ia digerindo aqueles fatos históricos. Então, assim que acabamos aquela matéria, ela se virou e perguntou para mim com todo o interesse que pode me dar e que me cativou.
- Você entendeu! Tem alguma dúvida ainda!
Eu disse que tinha entendido tudo. Ela sorriu e disse que já ia embora. Eu então falei para ela ficar e se queria um pedaço de bolo e refrigerante. Ela disse que sim, e estranhamente eu fiquei feliz e bastante contente por ela ter aceitado. A minha mãe trouxe o bolo e ficamos comendo  e falando de  varias coisas . Apereira era toda atenção e gentilezas. Agradou a minha mãe e a mim também.

Daquele dia em diante eu passei a respeitar mais Apereira. E na escola aos poucos fui quebrando a vergonha de estar ao seu lado e conversar com ela. Eu sei que parece coisa de idiota, tolo. Mas aconteceu. E Apereira, simplesmente me mostrou pela primeira vez nessa vida o que é um preconceito armado contra uma pessoa  e com toda a sua atenção para me ensinar marcou para sempre a minha vida, mostrando o quanto podemos se melhor do que a merda de imagem que alguém tem de nós.

Por isso senti saudade dela, quando a vi no shopping. Ela estava linda, gostosa e simpática como sempre. E sinceramente me deu vontade de ficar mais tempo com ela, matando a saudades da Apereira que conheci naquela tarde em que mostrou a sua dedicação simples e verdadeira, mas grande, e que imprimiu em minha vivência, em minha alma e que levarei para sempre.

sábado, 21 de maio de 2011

Ah!

" Ando cansado de ver as pessoas mastigarem o amargo e o imbecil 
e engolem só porque alguns dizem  ser bom.
Quanta idiotice não experimentamos, quanto amargura  nos lembramos.
Quero um sabor novo, ou sabor antigo de que é bom e dura até hoje.
Um sabor que me faça sentir o prazer de mastigar algo que me alimente e não me envergonhe.Me de prazer, o prazer de  sentir e poder compartilhar.
Idiotice são velhos sabores descartáveis, como a amargura."
Ulisses Sebrian.

Coração entediado. Coração entediado!

Lauruana  tinha um coração entediado, que nunca se satisfazia com os seus namoros. Os homens sempre com suas conversinhas típicas de homens não duravam mais que alguns dias em sua vida. Lauruana se cansava rapidinho deles e novamente buscava outros homens, outros namoros. A caça desses homens era mais prazeroso do que te-los. Entrava em uma boate, e mirava o seu olhar para o mais interessante., insistia em seu olhar e pronto lá vinha a sua presa aproximava-se oferecia uma bebida e trocavam telefones e marcavam encontros e se beijavam a primeira vez. E depois na primeira noite e alguns encontros depois começavam a namorar. Para Lauruana  não bastava e duas semanas depois  ou após a primeira transa, desistia do namoro, dava um pé na bunda. E pronto passava para outra caça. Até que um dia meio chateada por todas as amigas terem namorados fixos e ela sempre aparecendo com um novo, o que causava estranheza em algumas amigas. Se tratava até mesmo de um perigo, porque se Lauruana tinha tantos namorados e desfazia deles assim tão fácil, também poderia pegar os seus namorados!
E foi assim que um dia não querendo sair de casa,  a sua mãe recebeu a visita de tia que há tempos não as visitava. Helena tinha já os seus 76 anos, viúva e mãe de quatro filhos e avó de três netos, percebeu que Lauruana estava em casa entediada, bufando algumas  lamentações.
Helena aproveitou que a mãe de Lauruana foi fazer um cafezinho e perguntou o que estava acontecendo.
-Não quero me meter em sua vida mas você me parece tão tristinha!
Lauruana não resistiu, aquela situação que apertava demais o seu coração.
- E estou mesmo. É que não me consigo me acerta com cara algum.
- Como assim!
- Eu estou toda semana começando e terminado um namoro. Não aguento mais.
- Mas são eles o problema.
- Não sei! Eu saio, encontro um  trocamos telefone, conversamos e até ai  a coisa é boa. Mas depois que começamos a namorar fica chato, insuportável e eu quero sair e encontra outro.
-Ora, você não encontrou o cara certo. 
- Mas tá me cansando começar e terminar namoro assim. As minhas amigas estão me evitando.
- Olha só Lauruana, temos a péssima mania de achar que o que é bom para o outro e bom para nós também.Você já parou para pensar que talvez ficar sozinha seja um boa.
- Eu já! Mas não consigo ficar sozinha.
- Ah! Então você precisa de um homem novo sempre.
- Acho que sim, eu sei que é errado...
- Não seja tola! Você é igual a mim! 
- Mas a senhora não foi casada com um homem só?
- Sim. Mas não me satisfazia Eu saia sempre  discretamente, a procura de outros. Nunca deixei o meu lar nem as minhas obrigações, mas como vocês dizem caçar homens interessantes era o meu esporte preferido. Sempre tive casos e casos, mas nunca mais que casos. Você entendeu.
Chocada a principio, Lauruana sentiu esperanças.
- Então, se a caçada é que te satisfaz. Vais nessa. Cuide-se no entanto. E machucar faz parte.
Lauruana pensou no assunto.

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!


Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas ele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa

Somente um Gênio como Fernando Pessoa é capaz de entender a própria dor e a dor de Seu Povo como o honrado povo português.

O Passado.

"O passado é lição para se meditar, não para reproduzir"
Mario de Andrade

Ideia

Desistir de uma ideia é assinar uma contrato com o fracasso. Foi o que me ensinou um grande amigo, 58 anos mais velho de que eu quando eu ainda tinha 18 anos. E desde então, eu tenho dado ouvido as pessoas mais velhas. Pelo simples fato de que todo ser mais velho quando quer, e digo quando quer, apreende com a vida as lições que esta nos dispõe. E percebo que se trata de algo natural em nós. Sim porque as crianças sempre nos vem perguntar algo que acabam de descobri, alguma palavra nova, algum bicho ou noticia que viram na tv, Ops!, agora na internete. E elas vem com a sede de que sabemos e daremos a resposta correta. Uma intuição, um instinto. Sim, se somos seres sociais é claro que o outro é alguém que podemos contar. E mesmo quando o jovem em sua fase de achar que é dono do mundo se faz de conhecedor de tudo e sabe que é dono de seu caminho, mesmo assim ele ainda vem em busca de respostas com os mais velhos. E assim mesmo aos dias de hoje quando a comunicação entre um ser e outro sem a internete e suas redes sociais, nos dão a impressão de estarem em via de acabar, basta todos abrirem um tempo para a conversar entre as gerações. E se é conversando que se entende  e se apreende porque não trocar ideias e ponto de vista. E que certamente enriquecera mais e mais as nossas vidas, esteja você com 18 anos ou 78 anos.
Quanto a frase, de desistir de um ideia é assinar um contrato com o fracasso,ecoou em mim por anos. E o que apreendi e que se pode desistir de uma ideia sim se essa ideia te prejudicar e a outros, e se você ter avaliado e ver que não iria dar certo mesmo por uma série de razões e circunstanciais. É preciso avaliar sempre uma ideia até transformar em um projeto e buscar realizar. Ai então podemos dizer que desistir de uma ideia boa por medo ou não botar fé em si próprio e assinar um contrato com o fracasso. Eu venho por ano divulgando essa ideia.
Por Ulisses Sebrian

Amar.

  Amar.   - Meus parabéns. – Ele disse num sorriso sincero, segurando milhões de tonelada de um sentimento que lhe pertencia. - Ah, ob...

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