segunda-feira, 16 de maio de 2011

Grandiosidade ou grandeza?

Acredito nas duas designações! É que nos dias de hoje! Não, não. Não vou usar de hipocrisia e dizer que antes, no passado a coisa era melhor. Na verdade nunca foi. Basta olhar para o passado e ver quanto  de discriminação e massacres acumulamos. E para dizer a verdade hoje nos espantamos mais e agimos mais. Salvo alguns poucos idiotas que se acham mais que o outro, estamos nos dando melhor como pessoas. Nos relacionando inclusive com outros seres.  Mas enfim o que conto a seguir me aconteceu há alguns anos  justamente quando eu passava por uma crise, um stress profissional e pessoal. 
Eu estava com uma divida alta, sem carro,  sem aumento salarial, e como a todos sofrendo pressão da empresa para atingir a meta estabelecida. O país passava por uma crise econômica o que dificultava  atingir a meta. Além do mais, em casa o meu pai começou a me cobrar para ajudar a pagar as contas. E sempre discutimos e discutir com pais é levar no fígado porque simplesmente a gente leva  aquela discussão para todo canto. E para piorar fazia seis meses que eu não estava namorando. Bem diante de toda essa pressão, eu comecei a ficar mal humorado, amargo as vezes. E quando estamos assim, apreendi naquela ocasião, sempre esquecemos de olhar o outro ao nosso lado. É como se somente o nosso problema existe, somente nós somos a vitima do mundo e o resto que se dane. Assim sendo então, passei a tratar com desdém alguns amigos. Amigos que vinha falar de seus problemas e eu  os deixava falando sozinho. Ou aquele cara que acabou de entrar na empresa e veio puxar papo com você e você simplesmente ignora. Não dava nem bom dia para o ascensorista e muito menos para os faxineiros. A comida perdeu o sabor e eu sempre reclamava. Cheguei a tomar o acento preferencial no metro e louco para que alguém viesse falar algo.Eu estava louco para brigar, bater em alguém jogar  a culpa de todos os meus problemas em alguém.  A minha divida, as minhas discussões com o meu pai e a falta de namorada era o que mais importante existia no mundo. 
 E foi num dia mal assim , um dia ruim mesmo que eu ao tomar o metro para voltar para a casa, resolvi descer numa estação mais longe possível e caminhar um pouco. Então num  viaduto onde carros apressados passavam constantemente, havia uma escada em caracol que levava para uma avenida mais tranqüila. E ao descer essa escada encontrei um casal de mendigos que sentados a um dos degraus dividiam uma marmita. Quem sabe é Deus como conseguiam comprar essa marmita. E como havia somente um garfo de plástico eu o vi colocando comida na boca dela e depois se alimentava.Ele dava esse carinho a ela, e certamente ela faria o mesmo. Encontrei ali uma forma de compartilhar as coisas numa situação muito difícil e de penúria. E fiquei chocado, e pensei em voltar para não atrapalha-los quando me olharam e abriram espaço para eu descer, eu agradeci e então ouvi o mendigo me dizer.
- Servido! - estendeu a marmita me oferecendo.
Eu fiquei emocionado e agradeci. E com toda a vergonha do mundo segui meu caminho. Era incrível o que aquele casal de mendigo conseguiu comigo. Eles simplesmente tinham apenas uma marmita dividindo entre eles e mesmo assim tiveram a grandeza a gentileza de me oferecerem. Eu, um burguês bem vestido e com banho tomado que faz todas as refeições e pode viajar e tem plano de saúde e principalmente não mendiga para sobreviver, era incapaz de dividir uma refeição com quem quer que seja. Nem mesmo ouvir o problema do outro. E que nessa vida, nunca havia comido uma marmita. Sentei-me a um banco e comecei a chorar de arrependimento e de vergonha. 
A minha divida com o banco, era por causa do meu carro que acabei não pagando e bati depois de uma noite de bebedeira. Havia me separado da minha namorada porque eu queria aproveitar mais com os amigos. E não dava dinheiro para o meu pai em casa porque eu gastava, gastava... Ao entender a vida daquele casal de mendigos e sua compreensão de  que somente com o outro e dividindo o que tinham  sobreviveriam e a gentileza de dividir o pouco que tinham os faziam menos sofrido de tido o  que já  sofriam.
Altas horas da noite voltei para a  casa. E decidi vender o meu carro, pagar as dividas, e conversar com o meu pai. 
No mês seguinte eu  dei parte do meu pagamento para o meu pai, ia e vinha todos os dias de metro sem me importar com isso e incrívelmente passei a ser o cara mais requisitado da empresa, porque passei a cumprimentar a todos, ouvir amigos e amigas, que ficaram mais amigos. Ser simpático sem ser falso, me fez pegar da vida o que de melhor ela tem que é viver com o outro e todas as coisas. Problemas! Quem não os tens, mas não fiz mais de minha vida uma vida de problemas. Aqueles mendigos me ensinaram essa Grandiosidade ao me oferecerem uma simples marmita que dividiam. Eu, tentei procurara-los mas não encontrei. Mas passei a compartilhar aquela ato de generosidade e Grandiosidade com todos. 
Vamos, experimente dividir o que você  tem de melhor com o outro, ou um simples bom dia e um sorriso para todos sem excessão. Não, não é auto ajuda é grandeza ou Grandiosidade.

domingo, 15 de maio de 2011

O grande Fernando Sabino.

" No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim"
Essa frase do Grande Fernando Sabino, autor de tantas coisas boas entre elas o romance "O homem nú" me deu direção num momento em minha vida, assim com tantos grandes escritores. Afinal Deus os criou para nos dar tamanho.

Mais um trecho


Mais um trecho do meu romance Um barco rumo ao Caribe, disponível no site. Agbook e Clube dos autores. Boa Leitura.

Ary aproximou-se sorrindo prazerosamente. Marcos estava sentado algemado imóvel, impotente e inútil. Terrivelmente inútil como nunca se sentiu em sua vida. Talvez a morte não fosse tão ruim. E certamente o inferno ou o que mais a mente humana e capaz de criar em sua busca pela divindade fosse tão insuportável como se sentir inútil, impotente. E em sua destreza Marcos percebeu que aqueles homens não  o queriam ali preso apenas  e por tudo o que fizera, pela droga que certamente já sabiam onde estavam ou por algumas mortes que não poderiam provar. Queriam algo mais  e isto estava claro quando Ary aproximou-se.
-         Passara seus dias em prisão de segurança máxima.
-         E existe isso!
-         Como um peixe ficara fora d’água.
-         Não me importo.
-         Há ainda a sua família. A sua esposa já detemos e os seus filhos.
-         O que farão?
-         Ora podemos fazer muita coisa.
-         Nunca acharam os meus filhos!
-         Você está preso não pode fazer nada. Vamos vascular esse navio...
-         Acha mesmo que eu esconderia os meus filhos aqui.
-         Não me importo. Já tenho você. E pela lei todos os seus bens serão confiscados. A sua família ficara na penumbra.
-         O que você quer? - inisistiu Marco
-         Um acordo. O nome de quem compra essa droga toda. Isso poderá aliviar as coisas para você. Talvez a sua mulher fique solta, os seus filhos em paz.... 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Frases!

" O ÓDIO  É A VINGANÇA DOS COVARDES'
BERNARD SHAW

Uma pausa!

" O ódio  corroí quem odeia e atrapalha a vida de quem é odiado" 
Vale a pena odiar? E da para se livrar de um ódio!
Quando se odeia algo amargo é jogado em nossa alma e parece que afeta todo o corpo como que apodrecendo.  E sempre odiamos a pessoa que de alguma forma nos provocou em algo que não queríamos  ser provocado. Magoado! A mágoa alimenta o ódio e a tristeza.  E para se livrar do ódio é preciso  ter sempre um valor em mente. O valor de que outro é apenas o outro e ele vai fazer de tudo para provocar o ódio em você quando te odiar assim também provocara o amor quando tiver que te amar e mesmo quando se entra nessa amargura do ódio leve em consideração o tamanho do planeta e a quantidade de pessoas, a gente pode ir para outros lugares e  conhecer outras pessoas.Não é preciso compartilhar o ódio do outro. Não é preciso alimentar o ódio do outro. Quando se odeia  e se odeia por muito tempo se morre vitima do próprio ódio. A pessoa que está odiando, está limitando o mundo e todos as suas possibilidades e maravilhas a apenas um sentimento, o ódio. E odiar é negar a sua capacidade de realizar mais e mais o que se tem dentro de si, da alma, dos sentimentos.
Sim é inevitável odiar em muitas situações, mas resolva isso e não deixe que esse ódio passe da primeira dose. 
ODEI  COM  MODERAÇÃO.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um Barco Rumo ao Caribe, mais um trecho.

Mais um trecho do meu romance. Um barco Rumo ao Caribe. disponível no site. Agbook e Clube dos autores. Boa Leitura

Uma chuvarada que não para. Tem!Tem! Tem! Um tem-tem infinito pinga as goteiras! Umh! E essa secura de mulher. A chuva. Liga o rádio. Ouve qualquer coisa, mesmo uma regravação.  Vanessa Da Mata.  A chuva. Ascende o desejo de possuir um corpo feminino e ele estar ao seu dispor! Pronto lá vai, pensou em quem? Se ela estivesse aqui!  Ah! A sua boca quente na minha engolindo a língua, depois a mão correndo, pegando alisando carinhos vão carinhos vem. A sua coxa lisa. . Pronto... O corpo de Isabela, coladinho ao seu. A chuva insistente. Nada de jura de amor. Uma noite quente como aquela não precisa dessas coisas de compromisso.  (A sua mão acelerou o movimento.) Isabela. Isabela. Isabela. O desejo precisou de um tempo. Respirar. Manoel se limpou antes que alguém visse o que fizera. Não fizera, apenas pensou, desejou. E desejar é um jogo, que não se ganha ou se perde, sempre se joga.  – Nando Reis já cantava agora no lugar de Vanessa da Mata.  A chuva não parou e duas horas da manhã indo para as três...

domingo, 8 de maio de 2011

A aparição de um desejo.

Da mesa onde eu estava eu a via passar  indo para a sala de Rh , linda e sensual. Estava apressada e mesmo assim o seu andar, o seu corpo  mexeu comigo. Aquela foi a primeira vez em que a vi e desde então eu  passei a cultua-la com o mais forte de meus desejos até então desconhecido por mim. Eu a desejava, desejava como se deseja uma Ferrari,a desejava como se deseja o prêmio máximo da mega sena. Era um desejo que não podia evitar, e não sabia até então como evitar.  

Depois daquele dia que a vi pela primeira vez,  vou chama-la de M, começou a trabalhar e mostrar o seu trabalho. E cada vez que a via, meus desejos alimentavam-se. Eu nunca havia sentindo tanto desejo por uma pessoa. Sim, eu  amo a minha mulher, os meus filhos, a minha vida, mas um desejo igual nunca tive. O desejo de ter a seu corpo, a sua boca beijando a minha, a minha mão descobrindo o seu corpo e saciando o prazer de tocar aquele corpo maravilhoso. 

Era um desejo que saia de meu controle, como se um outro ser estivesse em mim, um espírito obsessor houvesse abaixado e me dirigia sempre para ela. Eu me sentia culpado, porque tenho família. E cada vez que eu pensava em M, uma culpa também se apossava de mim. Não era amor, não era paixão. Era um desejo, apenas um desejo de possuir o seu corpo. Eu não queria saber de seus sonhos nem de suas dores como é comum quando se ama uma pessoa. Eu queria saber apenas de seu corpo. Apenas ter aquele corpo em meu poder nem que fosse por um dia, uma noite, uma hora.

Como uma criança que quer tanto um doce, um brinquedo e depois que o têm, pronto não tem mais importância. Volto a repetir eu nunca havia sentido esse desejo por ninguém e nem mesmo por coisas tão intensamente assim.

E foi indo que a coisa começou a ficar séria. Uma vez eu tive um orgasmo em plena sala de trabalho quando a vi passar apresada como sempre e dar uma abaixadinha para pegar uma caneta que caiu. Ver as suas pernas juntas se abaixando e se levantando me deixou louco.Tive ejaculação precoce onde me manchou a calça . Então peguei uma pasta de documentos coloquei enfrente e fui ao banheiro tentar tirar a mancha. Meu Deus! A que ponto cheguei!

Depois pedi uma dispensa alegando não estar passando bem e fiquei dando volta de carro pela cidade até secar e poder ir para a casa e trocar de calça. Daquele dia em diante comecei a ter febres alta, malemolência e dores de cabeça e mal estar. E pensei seriamente em pedir a conta. Mas como pedir as contas! Eu estava ficando louco, louco por um desejo apenas? Pedir as contas?  Se eu tenho família e contas a pagar.

Eu tenho uma  vida! Vida! Então procurei ajuda psicológica e comecei a fazer terapia. Eu não poderia prejudicar aquela mulher, a mim e a minha família por um desejo incontrolável que até então nunca tinha me acontecido. Com a terapia a coisa melhorou e apreendi a resolver esse desejo. Era um desejo reprimido que consegui canalizar como força para conquistar outras coisas. O meu relacionamento com a minha esposa melhorou, com os meus filhos e amigos e principalmente comigo mesmo. Porque apreendi a dar ouvido a mim também. Aquele desejo incontrolável foi uma experiência que me ensinou a ficar atento ao que vai dentro de mim.

Quanto a M, ela trabalha ainda ma mesma empresa, esta cada vez mais bonita e para mim é só isso. Fiquei sabendo que ela é uma boa profissional e que está de casamento marcado. Nunca nem mesmo trocamos mais que um bom dia e boa tarde.  Mas sem saber ela entrou em minha vida para mudar muito em .  


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