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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A surpresa

Se não entrar e experimentar não vai saber como é! É assim quando se abre um livro! 

A surpresa

Quando entrou correndo na biblioteca fugindo dos fiscais da prefeitura, Mariana que sempre teve muito dó de si mesma e trazia nos olhos o amargo de seu destino em que aceitou ser uma vendedora ambulante, se deu conta que havia outros mundos. Naquele dia não buscou nenhum livro, estava carregada de uma mochila com produtos que teria que vender.

- Porque será que todos dizem que é bom ler!

Ela que não se dava esse tempo, aceitou a curiosidade e voltou outro dia.

Ao entrar na biblioteca então, sem a mochila com os produtos pra vender, foi seguindo a sua curiosidade e indo a busca de alguns títulos.

Mariana sabia ler, e se sabia ler porque não ler?

- Há muitos livros!

- Ah! Não vou ler não!

Desistiu.

Mas ao sair à curiosidade falava ainda! Então Mariana, voltou fez a inscrição e pegou um livro que devolveria em quinze dias.

E ao sentar-se no banco do trem de volta para a casa leu:

“Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes são infelizes cada um à sua maneira.”

- Nossa!

Mariana sentiu uma coisa estranha em seu pensamento, e consequentemente em seus sentimentos.  Ao ler a primeira frase do romance Ana Karênina de Leão Tosltói. De alguma maneira a vida dessa aristocrática russa não lhe cabia em sua vida e ao mesmo tempo pareciam iguais. Confuso! E mesmo assim continuou lendo. Achando ruim algumas vezes, difícil outras vezes, mas lendo.  E no final do romance viu que tinha muita de Ana, que os tempos eram outros, que os conceitos eram outros, mas que as pessoas essas são sempre as mesmas ou parecidas. E que algo bastante modificador havia tomado e lhe chacoalhado os seus pensamentos. Igual ao   trem que a conduzia.

Ana Karênina sofreu por um romance, mas foi até o final.  Mariana soube que não era a única sofrendo nesse mundo. A experiência em ler a vida de Ana lhe deu um chão que a tirou de sua autopiedade e a fez com curiosidade e esperanças ir buscar mais e mais experiências na biblioteca. Alimentar-se de outras vidas na literatura preencherem os vazios que conhecia e não conhecia dentro de si.  Foi tão bom que valeu a pena saber que a vida não é apenas a nossa dor, o nosso momento.

Afinal a vida é uma surpresa e outra e outra, e outra. Isto é, caso   você não se fechar em sua própria dor.




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