segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Um caso com a minha chefe.1 Sempre se apreende uma nova jogada.- parte I.


Quando ela passou por mim pela primeira vez  nossos olhares se cruzaram com tal magnetismo que não tive força de desviar. Ela sorriu discretamente de canto de boca enquanto eu fiquei ali parado concorrendo ao premio de idiota do ano. Senti o dedo duro e desagradável do meu companheiro de trabalho me cutucando chamando pra vida e então tudo nunca mais foi como antes. Não era paixão, era ... o que ... eu ainda não sabia o que era.... sei-lá.

Talvez fosse  uma atração forte, dessas que a gente nem mesmo sabe que existe. Mas, passou aquele dia e outros e outros. E a parte mais gratificante do dia era quando ela passava pela portaria. E quando  ia  embora me deixava triste, vindo me deixa desconsertado. Tudo bem vocês vão dizer: Se isso  está acontecendo porque ta enrrolando tanto? Parte pra cima dela, e se ela olhou é porque gostou.
Mas não é bem assim. Tem o seu porém. E não é desculpa.

Na verdade ela é a chefe da minha mulher na indústria de produtos  farmacêutico. E eu, havia sido contratado a pouco como segurança na recepção após longos meses desempregado. E um dia antes de começar a trabalhar ali minha mulher me chamou para uma conversa séria.
- Olha aqui, toma cuidado. Onde ganha o pão não se coma a carne. Eu sei que lá está cheio de tentações. Por isso cuidado.
- Oxe! Que besteira mulher! Onde se viu isso!.
É claro que ela sabia o que falava. Mas acredito que ela se referia as meninas que trabalham com ela na produção. Ela nem imaginava que a predadora  que poderia me devorar era a sua chefe. Ah, que mulher!

Dona de um corpo escultural, simpática mas não se mostrava oferecida, dada como dizem. Discreta como pude perceber no dia a dia. Não que a minha mulher não fosse bonita, mas dois filhos, trabalha o dia todo...Bem!
E sinceramente não acreditei que  tudo não passasse de um olhar. Não era possível, aquela mulher linda e chefe de um setor estivesse ali  olhando para mim um simples segurança com intenções.... Alguma coisa tinha, e devia ser coisa de minha cabeça.

Bem passou os dias, eu tirei a minha folga, e quando voltei a trabalhar eu a vi novamente e ela me olhou um pouco mais demorado. Sorriu dessa vez  dando um bom dia. E se foi.
Confesso que foi uma luta para não dar um vexame ali na portaria, mesmo porque essas calças  do uniforme de segurança, não nos dão garantia alguma de que o bilau duro não vai aparecer. Por via das dúvidas, pensei nas contas a pagar, na vitória do Corinthias  e enxuguei o suor. Por fim passou.

A tarde logo após o almoço o chefe dos segurança me chamou na sala dele e me pediu para que ficasse mais algumas horinhas depois do horário, sem marcar como hora extra. Esses caras são terríveis, enfiam a faca mesmo, e como eu tinha poucos dias, eles aproveitaram da situação e eu não disse não. Tinha que mostrar trabalho.

E assim que o turno de minha mulher terminou eu contei a ela, ela sabia que isso iria acontecer. Eu disse a ela para ir com o carro porque tinha que pegar as crianças e eu iria de ônibus, ela concordou.  Tomei um café e fui para a portaria. Fiquei sabendo que naquele dia havia uma reunião com a diretoria, porque iriam lançar um produto novo. E então pensei que nessas reuniões todos os chefes participam e ela então ficaria ali. Olhei para o estacionamento e o carro dela estava lá e já passava de seu horário. Fiquei contente, porque poderia vê-la sem o tumulto dos horários habituais.  Olhava sempre para a porta dos elevadores era por ali que todos sairiam.  E como eu esperava. Bingo! Ela apareceu. Mais uma vez os nossos olhares se cruzaram, ela sorriu novamente como se soubesse de algo que eu não sabia. E se foi.

Ah! que sufoco.  E enfim acabou o dia e fui para o ponto do ônibus. E estava só pensando nela. Quando vejo o carro dela  parado no outro lado do rua. Eu não acreditei. Era ela mesm. Ela acendeu e apagou duas vezes os faróis do carro me dando um sinal de aproximação. E eu não acreditei. Olhei para os lados e não havia mais ninguém naquele ponto de ônibus. E novamente os faróis piscaram. E eu ali que nem bobo não acreditando no que me acontecia. Parado que nem um asno. Ela então aproximou o carro do ponto abaixou o vidro.
- Quer uma carona!
O meu coração disparou....

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